Maison

Title Image

Candidaturas abertas: Incentivos para a eficiência energética e descarbonização da Indústria

Foi publicado o Aviso n.º 02/C11-i01/2022 para apoio à descarbonização da Indústria com candidaturas abertas até 29 de julho.

As principais condições deste apoio são:

  • OBJETIVOS

Contribuir para o objetivo da neutralidade carbónica, promovendo a transição energética por via da eficiência energética, do apoio às energias renováveis, com enfoque na adoção de processos e tecnologias de baixo carbono na indústria, na adoção de medidas de eficiência energética na indústria e na incorporação de energia de fonte renovável e armazenamento de energia.

  • BENEFICIÁRIOS FINAIS

Empresas, de qualquer dimensão ou forma jurídica, do setor da indústria, categorias B – Indústrias extrativas e C – Indústrias transformadoras, da CAE, individualmente ou em consórcio.

  • ÂMBITO TERRITORIAL

Todo o território nacional.

  • TIPOLOGIA DE PROJETOS

Processos e tecnologias de baixo carbono na indústria;

Adoção de medidas de eficiência energética na indústria;

Incorporação de energia de fonte renovável e armazenamento de energia.

  • APOIO E DURAÇÃO DOS PROJETOS

Subsídio não reembolsável, com uma taxa de financiamento que varia entre os 30% e 80%, em função do tipo de despesa e da dimensão da empresa, havendo determinadas despesas financiadas a 100%.

Duração máxima dos projetos de 24 meses, devendo obrigatoriamente serem iniciados nos 6 meses após data da comunicação da decisão de aprovação.

Candidaturas abertas até 29 de abril 2022 (19h).

  • ORÇAMENTO

705 milhões de euros.

  • EXEMPLOS DE PROJETOS ELEGÍVEIS

1. Processos e tecnologias de baixo carbono:

– Substituição de equipamentos que recorram a combustíveis fósseis por equipamentos elétricos;

– Melhoria da qualidade de serviço no acesso a eletricidade;

– Utilização de combustíveis alternativos derivados de resíduos não fósseis;

– Incorporação de matérias-primas alternativas no processo de produção visando a redução de emissões (subprodutos, reciclados, biomateriais);

– Novos produtos de baixo carbono;

– Simbioses industriais para a descarbonização, quer a nível tecnológico quer a nível de sistema;

– Substituição de gases fluorados por gases fluorados de reduzido potencial de aquecimento global;

– Digitalização dos processos de forma garantir a rastreabilidade dos produtos e potenciar a economia circular;

– Promover a eco-inovação potenciando cadeias de valor circulares geradoras de novos modelos de negócio e a simbiose industrial;

– Introdução de matérias-primas renováveis e com baixa pegada de carbono;

– Aposta em soluções digitais através de soluções inteligentes de apoio a medição, monitorização, tratamento de dados para a gestão e otimização de processos, consumos e redução de emissões poluentes, aumentando a eficiência de utilização de recursos (matérias-primas, água, energia) e promovendo a sua circularidade.

2. Medidas de eficiência energética

– Otimização de motores, turbinas, sistemas de bombagem e sistemas de ventilação (por exemplo, instalação de variadores de velocidades e substituição de equipamentos por equipamentos de elevado desempenho energético);

– Otimização de sistemas de ar comprimido (p.e. substituição do compressor de ar, redução de pressão e. temperatura, variadores de velocidade);

– Substituição e/ou alteração de fornos, caldeiras e injetores;

– Recuperação de calor ou frio;

– Aproveitamento de calor residual de indústrias próximas (em simbiose industrial);

– Otimização da produção de frio industrial (por exemplo, substituição de chiller ou de bomba de calor);

– Modernização tecnológica, integração e otimização de processos;

– Sistemas de gestão, monitorização e controlo de energia.

3. Incorporação de energia de fonte renovável e armazenamento de energia

– Instalação de sistemas de produção de energia elétrica a partir de fonte de energia renovável para autoconsumo;

– Instalação de equipamentos para produção de calor e/ou frio de origem renovável (incluindo bombas de calor);

– Adaptação de equipamentos para uso de combustíveis renováveis (incluindo os provenientes de resíduos, e gases renováveis como o hidrogénio, mas não apenas);

– Instalação de sistemas de cogeração de elevada eficiência baseados exclusivamente em fontes de energia renovável;

– Sistemas de armazenamento de energia.